Miguel Meira vive e trabalha em Braga. Procura questionar a natureza da representação, os limites da percepção. Acredita que já não lhe é suficiente ver no reino do visível. O processo torna-se central para o desenvolvimento do trabalho. Parte de imagens encenadas em estúdio,...
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Miguel Meira vive e trabalha em Braga. Procura questionar a natureza da representação, os limites da percepção. Acredita que já não lhe é suficiente ver no reino do visível. O processo torna-se central para o desenvolvimento do trabalho. Parte de imagens encenadas em estúdio, Naturezas mortas, Paisagem, e alguns Retratos (temas clássicos da Pintura e do início da Fotografia) com rigor formal, sensibilidade e delicadeza, para depois as subverter e revelar. No entanto, em vez de técnicas químicas e físicas, usa descaradamente o Photoshop para criar um tipo de alquimia digital, onde processos de manipulação, como fotografias alteradas, cortadas, pintadas, destruídas, são empregues.